A guerra travada entre o Sindicato dos
Trabalhadores das Indústrias de Papel, Celulose e Artefatos de Coelho
Neto – SINPACEL e as empresas Agrimex e Itapagé ligadas ao Grupo João
Santos teve mais um capítulo escrito nesta terça (13).
Acontece que o Juiz do Trabalho Higino
Diomedes Galvão proferiu despacho autorizando o bloqueio nas contas das
36 empresas do Grupo João Santos para pagamento de salários em atraso
dos trabalhadores, bem como a penhora dos imóveis indicados pelo
Sindicato, além da intransferibilidade dos imóveis das empresas do grupo
nas cidades de Caxias, Coelho Neto, Buriti e União-PI.
Sem a menor noção do ridículo, a empresa
que estava em silêncio resolveu propor que pagaria a dívida em 24
vezes, proposta rejeitada pela assembleia de trabalhadores realizada no
último dia 09, optando por aguardar a decisão final da justiça.
A decisão do juiz foi baseada no
argumento de ter encontrado nas contas das empresas, dinheiro suficiente
para que os débitos fossem pagos.
Reação
Sem qualquer compromisso com os
trabalhadores o Grupo João Santos resolveu reagir diante da decisão do
juiz da Vara do Trabalho de Caxias que bloqueou as contas, penhorou
imóveis e proibiu a intransferibilidade dos imóveis das empresas.
Para protelar e evitar o pagamento, o
advogado da Agrimex S/A entrou com um mandado de segurança solicitando
uma Audiência de Conciliação e assim apresentar um acordo, o que
representa um verdadeiro deboche.
Se o processo rola desde o início de
2016 como é que as empresas querem fazer acordo justamente após a
justiça dar ganho à causa dos trabalhadores?
É mais um capítulo triste e deprimente da forma que as empresas do Grupo João Santos tratam seus colaboradores.
Uma vergonha!Do Blog do Samuel Bastos
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