Antônio Aragão, presidente do PSDC e Idac |
A juíza federal Claudia Schlichta
Giusti, da 1ª Vara Criminal de São Luís, negou, na quarta (14), pedido
feito pelos advogados do presidente e de um diretor do Idac (Instituto
de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania) – respectivamente, Antônio
Augusto Silva Aragão (presidente) e Mauro Serra dos Santos – para que
fosse revogada a prisão preventiva de ambos.
Antônio Aragão e Mauro Serra, além de
Valterleno Silva Reis (funcionário do Idac), Bruno Balby Monteiro
(diretor financeiro) e Paulo Rogério (funcionário; motorista de Aragão),
foram presos no âmbito da “Operação Sermão aos Peixes 4 – Rêmora”,
deflagrada pela Polícia Federal no dia 2, contra desvios de recursos
públicos federais na área da Saúde no Maranhão.
Os desvios das “organizações sociais de interesse público”, como o Idac, teriam ultrapassado a casa dos R$ 18 milhões, a partir de 2010 (governo Roseana Sarney) até a gestão atual (Flávio Dino).
Antônio Aragão – também presidente do
partido nanico PSDC no Maranhão – alegou, para pedir a revogação de sua
prisão, seu “estado de saúde debilitado”. Aragão está detido na Unidade
Prisional de Ressocialização 4 (UPR 4), numa cela destinada a advogados –
já que é registrado na OAB-MA. Ele teria problemas cardíacos.
A defesa de Mauro Serra alegou que a
cela em que está preso (A-04, no Centro de Triagem) “está superlotada” e
que isso atenta “contra sua dignidade”.
A superlotação da cela (Serra e mais 15
internos) foi confirmada pela direção do Centro de Triagem, mas mesmo
assim a juíza Claudia Giusti não acatou a alegação da defesa de Mauro
Serra de que ele teve “ofendida sua dignidade” por causa da
superlotação.
Fonte: O INFORMANTE
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