- Evan Vucci/Pool/AFPObama faz discurso para a nação do Salão Leste da Casa Branca para falar sobre a Síria
Em pronunciamento à nação transmitido pela TV na noite desta terça-feira (10), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que vai insistir no "caminho diplomático" na busca de uma solução para o conflito na Síria, mas mostrou ceticismo e tentou convencer a opinião pública e o Congresso de que uma ação militar no país do Oriente Médio é necessária.
"Os Estados Unidos encorajarão inimigos se não fizer nada sobre Síria", disse Obama. "Em que mundo nós viveríamos se os EUA deixassem que um ditador usasse esse veneno [gás sarin]?", continuou. "É isso que faz os EUA diferentes, excepcionais. Com humildade e determinação, sem perder o foco da verdade", finalizou.
O ataque, atribuído ao regime do ditador Bashar Assad, matou mais de mil civis. "Sabemos que Assad é o responsável pelo ataque químico. Mas a humanidade declarou que essas armas não podem ser usadas. Em 21 de agosto essas regras básicas foram violadas", disse Obama.
"Essas coisas aconteceram e não podem ser negadas. A questão agora é o que os Estados Unidos e a comunidade internacional farão a respeito. É também um perigo para a nossa própria segurança. Se não agirmos, o perigo do uso de armas químicas vai voltar à humanidade", declarou o presidente. "O propósito é deixar claro para o mundo que não vamos aturar o seu uso", completou.
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