Os casos ocorreram nos municípios de Coroatá (1), São Francisco do Brejão (1), Buriticupu (1), São José de Ribamar (1), Barra do Corda (1), Chapadinha (1), Dom Pedro (1), São Luís (4), Santa Inês (2), Caxias (1), Cantanhede (1) e Vitória do Mearim (1). Dos 16 casos confirmados, três mães tiveram Zika Vírus durante a gestação, duas em São Luís e uma em Dom Pedro.
O secretário de Estado de Saúde, Marcos Pacheco, informou que não existe surto de microcefalia no Maranhão, mas que o Governo do Estado está em alerta, acompanhando as notificações e confirmações, e colocará em prática um plano de contingência, em parceria com o Ministério da Saúde (MS), municípios, e, principalmente, com a população maranhense.
As causas da microcefalia são várias, como toxoplasmose, rubéola e, agora, o indício do Zika Vírus em três casos no Maranhão.
O secretário informou que o problema envolve a participação de vários setores e que não se enfrenta o mosquito aedys aegypti só com ações na área de na saúde. “O Governo do Estado vai mobilizar, também, as secretarias municipais de Infraestrutura e Urbanismo para conscientizar sobre os lixões, por exemplo, que são um grande criadouro de mosquitos”, disse ele.
O plano, segundo o secretário, será em cadeia e articulado. Ele informou que 90% dos criadouros do mosquito estão dentro das casas e quintais.
O Ministério da Saúde já confirmou a relação entre o vírus Zika e o surto de microcefalia na região Nordeste.
As investigações sobre o tema devem continuar para esclarecer questões como a transmissão desse agente, a sua atuação no organismo humano, a infecção do feto e período de maior vulnerabilidade para a gestante. Em análise inicial, o risco está associado aos primeiros três meses de gravidez.
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