Cento e sete profissionais do Programa Mais Médicos desembarcaram, nesta quinta-feira (28), em São Luís. Os profissionais, que atuarão em 63 municípios maranhenses, estão substituídos os médicos cubanos.
“O Maranhão recebe os profissionais do programa de portas abertas. Nosso intuito é que todos possam atuar de forma integrada nas equipes da Estratégia Saúde da Família. Desejamos que cada comunidade receba os profissionais de forma acolhedora e feliz como ocorreu com os médicos cubamos”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.
No estado, o total de vagas destinadas ao Mais Médicos são de 773. Dessas, 471 ficaram em aberto com a saída dos médicos cubanos. Uma parte deles, 17 no total, trabalharão por meio do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), unidade descentralizada do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS). As vagas destinadas ao Mais Médicos no Maranhão vêm sendo preenchidas desde dezembro de 2018.
De acordo com a chefe do Departamento de Atenção à Saúde da Família da SES e coordenadora da Comissão Estadual do Programa Mais Médicos, Ana Carolina Fernandes, os médicos estarão atuando junto à Equipe de Estratégia Saúde da Família (ESF). “A Estratégia da Saúde da Família (ESF) trabalha com a prevenção e é feita dentro das unidades básicas de saúde (UBS). O intuito é ter maior proximidade com a população, beneficiando assim o tratamento e assistência”, disse.
Natural do Rio de Janeiro, Andrea Rodrigues irá trabalhar na cidade de Cururupu. Ela se formou em Medicina na Bolívia e disse que adquiriu experiência na assistência médica em localidades caracterizadas pelo baixo desenvolvimento socioeconômico. “Poder participar do Mais Médicos aqui no Maranhão é ter a oportunidade de reviver o serviço que desempenhei na Bolívia. Estou bastante animada com o meu novo local de trabalho. Já ouvi falar do município, pesquisei sobre ele e tudo que vi me encantou e confirmou o meu embarque para cá”, destacou.
O médico Abimael Nascimento, que é da Bahia, irá atuar no polo indígena de Bom Jesus das Selvas. “Quando eu acessei o programa descobri que havia necessidade de trabalho com a população indígena. Tinha a opção de ir para o Amapá e o Amazonas, mas como eu sou nordestino eu dei preferência por ficar na minha região e trabalhar junto com os meus. Sei que o serviço será desafiador, mas é justamente isso que me motiva”, disse.
Fonte: ASCOM
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