Pelo segundo ano seguido, o Governo do Maranhão está entregando uniformes para todos os alunos da rede estadual. São fardamentos que chegam a todas as cidades com escolas mantidas pelo Estado.
Em 2017, quando a pioneira medida foi lançada, foram entregues mais de 700 mil uniformes. Para 2018, o número se repete. As entregas estão sendo feitas desde o início do ano letivo.
Nesta semana, por exemplo, estudantes de Ribamar Fiquene receberam os fardamentos durante passagem do governador Flávio Dino na cidade. “Achei muito importante receber a farda. A gente tem o governador que participa da educação, e quero que ele tenha mais melhorarias no governo dele, tanto quanto na nossa escola”, afirmou Jaqueline Silva, 20 anos.
“Antes a gente não tinha, e agora já veio a segunda remessa, então queremos agradecer”, acrescentou a colega Rafaela Galvão, 18 anos.
Com a entrega deste ano, serão 1,4 milhão de uniformes distribuídos aos estudantes desde 2017, algo inédito na história do Estado.
Além disso, os fardamentos são feitos em malharias maranhenses, gerando renda e postos de emprego.
Inclusão
O Maranhão também inovou ao fazer, neste ano, entrega de fardamentos com inscrição em Braille para estudantes com deficiência visual. Foi o primeiro uniforme escolar com identificação em Braille nas escolas públicas do Brasil.
Por ter o maior número de estudantes com deficiência visual entre as escolas estaduais, o Centro de Ensino Liceu Maranhense, em São Luís, foi escolhido para ser o primeiro a receber, em abril, 100% do fardamento com escrita em Braille.
“Essa farda é uma forma de acolher os alunos com deficiência, e se todos recebem é uma garantia de inclusão na escola”, explica o gestor do Liceu, Deurivan Souza.
Joina Cristina Silva, mãe das gêmeas Sarah e Sofia, de 6 anos, deficientes visuais, conta que “como elas estão na alfabetização, é importante ler o nome da escola na farda. É a inclusão delas, todas as escolas do Brasil deveriam ser assim”.
Davi Pereira, de 15 anos, do 7º ano da Escola de Cegos do Maranhão, também acredita que a farda é uma forma de melhorar sua relação com a escrita e leitura em Braille. “A gente lê em Braille nas caixas de remédios, nos livros, mas não na roupa, na farda. Eu me sinto feliz em poder ler o nome da minha escola assim”, diz.
Fonte: ASCOM
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