Dez suspeitos de integrar a quadrilha que assaltou instituição financeira em Bacabal são transferidos para São Luís. Presos durante abordagem policial em Santa Luzia do Paruá, na madrugada desta terça-feira (4), o grupo estava no interior de um caminhão e com eles, armamento e munição de alto calibre, além da quantia de R$ 45.321.492.
O condutor do veículo está entre os presos, suspeito de integrar o bando. Três outros suspeitos foram mortos em confronto com a polícia. As informações foram repassadas pelo secretário de Estado de Segurança Pública (SSP-MA), Jefferson Portela, durante coletiva ocorrida nesta terça-feira na sede da SSP-MA, no bairro Vila Palmeira.
Na lista de itens apreendidos com os suspeitos estão 11 fuzis, incluindo um armamento com capacidade para derrubar aeronaves; duas metralhadoras calibre ponto 50, pistola e vários coletes à prova de bala, além de mais de 440 munições de lato calibre. Cerca de 30 pessoas integraram o bando que agiu no assalto ocorrido no dia 25 novembro, em Bacabal. Desde então, a SSP-MA deflagrou operação especial para prisão dos demais membros da quadrilha.
Dinheiro recuperado do assalto em Bacabal
Com os resultados desta fase da investigação, somam 15 os membros do grupo interceptados. A polícia já possui informações de todos os membros do grupo criminoso, segundo divulgado na coletiva. A operação segue com investigações individualizadas dos suspeitos, apoiadas em relatórios da operação e banco de dados nacional. Os integrantes do grupo são do Paraná, Tocantins, Sergipe, São Paulo e Salvador, onde seria a base de atuação da quadrilha.
“Foi uma atuação muito eficiente dos nossos homens da Polícia Militar, que tiveram firmeza contra um bando fortemente armado, neutralizando e prendendo todos os suspeitos. Contra o ataque do crime temos a repressão qualificada. Aqui tem governo, o sistema de segurança tem comando e os criminosos sentirão o peso da lei”, afirmou o secretário de Estado de Segurança Pública (SSP-MA), Jefferson Portela.
Na abordagem foram presos os paulistas Gelsimar Oliveira, Alexandre Moura, Wagner Cesar Oliveira, Robson César Pereira, José Eduardo Zacarias Barboni, Valdeir Carvalho dos Santos e Fábio Batista de Oliveira; os baianos George Ferreira Santos e Ricardo Santos Souza (que seria um dos mais perigosos do bando); e o paranaense Derli Luiz Gilioli. Morreram durante o confronto com a polícia: Silva Santos, Adenilson Moreira e Renan Santos dos Praseres, todos de São Paulo.
Os policiais mantêm cerco em pelo menos 10 municípios nas proximidades de Bacabal para prisão do restante da quadrilha. Durante a coletiva, o secretário Jefferson Portela afirmou que as investigações indicam que os demais membros da quadrilha permanecem no Maranhão.
Participaram da coletiva realizada nesta terça-feira, o delegado geral de Polícia Civil, Leonardo Diniz; o comandante geral da Polícia Militar, Jorge Luongo; e o delegado geral adjunto de Operações Policiais, André Gossain.
Combate enérgico ao crime
Durante a coletiva, o secretário Jefferson Portela frisou que esta é mais uma operação coordenada pela SSP-MA, que integra o plano do trabalho especializado para conter o crime de assalto a bancos. Resultado das operações, em quatro anos, a polícia maranhense alcançou 84% de redução destes casos; e no comparativo com 2014, obteve a totalidade dos casos resolvidos com a prisão de todos os criminosos e seus líderes.
“No caso de Bacabal não será diferente”, frisou Jefferson Portela ao lembrar que as forças policiais não estão medindo esforços para combater a criminalidade, inclusive preparadas tecnicamente para enfrentar os casos de confronto, como aconteceu na primeira ação em Bacabal e agora em Santa Luzia do Paruá.
Na primeira ação policial foram presas oito pessoas, sendo dois policiais – um piauiense e outro maranhense; e recuperados R$ 3,7 milhões. Durante confronto com a polícia, morreram três membros da quadrilha, sendo um do Pará, outro de Tocantins e um da Bahia. O chefe maior da quadrilha foi identificado como José Francisco Lumes, o Zé de Lessa, que age do Paraguai.
A polícia do Maranhão atua com apoio da Interpol, Centro de Controle da Aeronáutica e polícias dos Estados onde há atuação da quadrilha, além das forças policiais do Paraguai
Fonte: ASCOM
Nenhum comentário:
Postar um comentário