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Você sabe o que é um Agente Comunitário de Saúde (ACS)?


FOTO: RICHARD CABRERA

 Os ACS´s são Responsáveis por trabalhar com a prevenção e a promoção da saúde, esses profissionais mapeiam as comunidades e desenvolvem estratégias de intervenção voltadas ao auxílio da população local junto a suas unidades básicas de saúde.

Um bom ACS, vai muito além de ter um bom emprego. Trata-se de criar estratégias que realmente fazem diferença para os pacientes atendidos, aumentando a qualidade de vida da comunidade e preservando ambientes da comunidade assistida por esses profissionais.


O que são os Agentes Comunitários de Saúde?

Como comentamos, o ACS é responsável pela atuação na promoção e prevenção da saúde, mapeando todos os serviços prestados no bairro da sua unidade básica. Assim, ele participa da elaboração, avaliação, programação e reprogramação dos planos de ações locais de saúde, em conjunto com uma equipe multidisciplinar, para levar em conta todos os âmbitos da comunidade — história, população, situação de risco etc.


FOTO: RICHARD CABRERA

É esse trabalho que permite o desenvolvimento de estratégias eficientes de atuação, propondo novas intervenções que consideram a vida e a história dos sujeitos que vão usufruir do serviço proposto. Isso potencializa a comunidade e oferece a chance de um grande crescimento local, além de fortalecer os vínculos entre os moradores.

FOTO: MARINALVA LIMA ACS

Todos os ACS´s trabalham dentro do SUS e têm como campo de atuação os bairros, as casas e as comunidades atendidas por suas unidades. Em outras palavras, eles facilitam o acesso aos serviços de saúde para aqueles que não entendem o funcionamento do SUS ou estão em áreas remotas.

Como surgiu o agente comunitário de saúde?



Ainda que o nosso sistema de Saúde lute contra vários desafios, tanto de gestão quanto de administração, ele ainda é bastante eficiente em comparação com outros territórios. O agente comunitário surgiu, então, por meio da criação do SUS, quando o Ministério da Saúde implementou o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) em 1980.

Essa iniciativa foi desenvolvida para atender às áreas do Nordeste, Distrito Federal e São Paulo. Mais tarde, em 1994, o PACS migrou para o Programa de Saúde da Família. Hoje, nós conhecemos essa iniciativa como parte da Estratégia de Saúde da Família (ou NASF).

Dentro dela, o ACS é responsável por elevar a qualidade de vida dos moradores e apoiar as comunidades que usufruem do atendimento na Rede de Atenção Básica, como os postos e as Unidades Básicas de Saúde.

Quais são as funções do ACS?

Nesse sentido, o ACS carrega consigo uma função fundamental no SUS: aproximar a população do sistema de saúde. É justamente a forma de acolhimento do agente que leva conforto e segurança aos pacientes, aumentando a confiança que têm no serviço público.

Identificar situações de risco coletivo e individual


O trabalho do ACS é direto com a comunidade. Por isso, fica mais fácil identificar as situações de risco e vulnerabilidade — tanto do cenário coletivo quanto do individual. Nesses casos, você pode entrar em contato com sua unidade, investir na orientação familiar e criar programas destinados a auxiliar a população.

Pensando em larga escala, ainda é possível criar metodologias de identificação de situações similares, como um simples checklist, para que outras unidades reconheçam os principais riscos e auxiliem suas comunidades.
Encaminhar a população aos serviços de saúde

Outro ponto fundamental do trabalho do agente comunitário é o encaminhamento da população. Como comentamos, muitas pessoas não têm acesso aos serviços de saúde ou desconhecem o funcionamento do SUS.

Portanto, quando existe uma figura de referência para auxiliá-lo na procura da unidade certa, o quadro do paciente é otimizado e a patologia pode ser controlada. Além disso, as famílias e os grupos da comunidade aprimoram seu conhecimento e se tornam capazes de auxiliar outras pessoas, favorecendo o acesso aos serviços qualificados.



Orientar as famílias

Para concluir, não poderíamos deixar de falar sobre a orientação das famílias, não é mesmo? Antes de o SUS ser desenvolvido, a grande referência de assistência à saúde era o hospital, que contava com médicos qualificados para atender a qualquer caso clínico. O fato é que, com a implementação desse novo sistema, a porta de entrada ao atendimento mudou.

Nesse sentido, existe uma rede na qual o paciente deve se inserir para ser acolhido. O cenário ideal é que ele entre pelos postos e Unidades Básicas de Saúde até chegar ao hospital, que deveria atender à população com quadros complexos e patologias contagiosas.

No entanto, podemos perceber que nem todos têm conhecimento da rede, o que os leva a buscar por um hospital para auxiliar com os sintomas de gripe, por exemplo. Como consequência, temos estabelecimentos lotados e pacientes que contraem infecções hospitalares sérias enquanto só precisavam de um remédio contra resfriados.



Por isso, a orientação familiar dos agentes comunitários veio para revolucionar o acesso ao serviço público, garantindo que diversas pessoas conhecessem o funcionamento da rede para, então, usufruírem corretamente de um serviço de qualidade, que preza pelo apoio e pela segurança de todos os enfermos.



Com informações do CEEN

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