Governador Flávio Dino durante reunião com o ministro da Saúde, prefeitos e gestores de saúde
O governador Flávio Dino participou de
reunião com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, e com prefeitos e
gestores de saúde na manhã desta segunda-feira (31), no auditório da
Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema). Na ocasião, o
Governo do Estado garantiu que vai assumir a contrapartida dos
municípios para implantação do prontuário eletrônico nas Unidades
Básicas de Saúde (UBS). Já o Governo Federal anunciou R$ 22,1 milhões
para qualificar, ampliar e fortalecer os serviços de Atenção Básica, no
Sistema Único de Saúde (SUS), beneficiando 84 municípios do estado.
“Achei muito positiva a reunião porque
mostrou, em primeiro lugar, que aquelas diretrizes que nós estamos
apresentando aqui tem a chancela do ministério no que se refere a
regionalização, ideia do cofinanciamento, a ênfase na necessidade de um
redesenho da rede”, comentou o governador, que disse que o
posicionamento externado pelo ministro Ricardo Barros se coaduna com
aquilo que o Governo do Maranhão acredita e vem fazendo na prática, por
exemplo, com a implantação dos hospitais regionais.
Governador Flávio Dino e ministro Ricardo Barros
Durante a reunião, o ministro abordou a
importância da informatização das UBS por meio da implantação do
prontuário eletrônico. Segundo ele, o Ministério arcará com 50% dos
recursos para a implementação da iniciativa nos municípios, e o
governador Flávio Dino garantiu o aporte dos outros 50% que seriam de
responsabilidade das prefeituras. A medida visa dar maior agilidade no
atendimento ao cidadão e melhor eficiência na gestão dos gastos públicos
em saúde.
“Assumi compromissos novos, nessa linha
nossa de apoio aos municípios, marcadamente no que se refere a
constituição do protocolo eletrônico em que inicialmente o Ministério da
Saúde disse que bancaria metade dos custos e os municípios a outra
metade. Assumi publicamente, e reitero, que a parte dos municípios será
assumida pelo Governo do Estado”, anunciou Flávio Dino.
Prefeitos e gestores municipais de saúde no auditório da Fiema durante encontro com ministro
Prefeitos e gestores municipais de saúde no auditório da Fiema durante encontro com ministro
De acordo com o governador, os
municípios vão poder implantar a informatização e o protocolo eletrônico
para dar um atendimento melhor e de mais qualidade para os cidadãos a
custo zero, na medida em que metade vai ser financiada pelo Governo
Federal e “a outra metade nós vamos assumir, ainda que seja uma
obrigação dos municípios. Esse é um exemplo daquilo que nós estamos
fazendo juntos e vamos continuar a fazer”.
Atenção básica
O ministro Ricardo Barros anunciou aos
prefeitos e secretários municipais de saúde investimentos de R$ 22,1
milhões para qualificar, ampliar e fortalecer os serviços de Atenção
Básica, no Sistema Único de Saúde (SUS), que vão beneficiar 84
municípios do estado. Os recursos possibilitarão o custeio de 187 novas
equipes de Agentes Comunitários de Saúde; 41 novas Equipes de Saúde da
Família; 48 novas equipes de Saúde Bucal; 54 novos Núcleos de Apoio à
Saúde da Família; 01 nova Equipe de Consultórios na Rua e 08 novas
Equipes de Saúde Prisional. Para custear os novos serviços de saúde
bucal, a pasta está destinando R$ 1,8 milhão ao estado do Maranhão.
“É com satisfação que anuncio novos
recursos para a Atenção Básica do Maranhão e dizer que todos os repasses
do Governo Federal para o estado estão em dia. Temos feito grande
esforço para ampliar e melhorar todos os serviços. Ano passado,
publicamos todos os recursos de média e alta complexidade que estavam
disponíveis, tramitados e com documentação em dia. Agora, fizemos o
mesmo com as portarias de Atenção Básica”, destacou o ministro da Saúde,
Ricardo Barros. De acordo com o ministro, a pasta vai continuar
avaliando novos pedidos que venham a ser feitos, além de dar
continuidade a boa parceria na saúde entre União, Estados e municípios.
Para o secretário de Estado da Saúde,
Carlos Lula, o fortalecimento do atendimento básico desafoga unidades
como as UPAs, que estão trabalhando com o dobro da capacidade para
suprir as dificuldades que os municípios estão tendo para manter as
UBS. “Muitas vezes a pessoa tem uma dor de cabeça e ela não procura o
posto de saúde porque sabe que nem sempre vai ter atendimento lá. Ela
procura a UPA. Isso acaba fazendo a unidade chegar a ter um número de
pessoas além do esperado”, explicou.
O secretário também explicou a situação
da saúde estadual, que tem um gasto de R$ 120 milhões por mês e recebe
cerca de R$ 25 milhões do Ministério da Saúde. “O Estado tem uma função
na política de saúde, o município tem outra. Em muitos casos o Estado
acaba por se sobrepor e até invadir a esfera de competência do
município. O que a gente quer é fortalecer essa rede – Município, Estado
e União – os três juntos para que a gente possa fornecer uma saúde de
verdade e de boa qualidade no Maranhão”, completou Lula.
Fonte: Ascom
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