Circula nas redes sociais um vídeo que mostra um ataque de muçulmanos armados à uma igreja católica acompanhado da notícia que a igreja seria supostamente no Maranhão. A nota, no entanto, é falsa e se aproveita da presença de um grupo de dez turistas de naturalidade paquistanesa no Estado para associá-los a um caso ocorrido em Marawi, nas Filipinas. As informações são do G1 Maranhão.
Um vídeo divulgado pela agência de
notícias ligada ao Estado Islâmico, a Amaq, mostra um ataque a uma
igreja realizado no início de junho na cidade filipina. Nele, é possível
ver os terroristas quebrando imagens sacras, rasgando um pôster do Papa
Francisco, queimando objetos e jogando um crucifixo ao chão.
A nota falsa diz: “Muçulmanos chegaram
com força no Maranhão, já se instalando e fazendo o islã conhecido… Sem
nenhuma pressão ou questionamento, estão não apenas espiando a terra,
mas prontos para conquistá-la”.
Turistas
O governo do Maranhão informa que um
grupo de dez turistas de naturalidade paquistanesa estiveram, de fato,
em São Luís, a convite de amigos que residem na cidade, mas nega que
tenha ocorrido algum ataque a igreja ou qualquer outro tipo de problema.
A Secretaria de Estado dos Direitos
Humanos e Participação Popular diz que encaminhou uma equipe para
estabelecer diálogo e oferecer possível auxílio, frente a quaisquer
necessidades dos muçulmanos. Embora estivessem viajando a turismo, eles
fizeram questão de manter os costumes culturais, o que chamou a atenção
da população.
A Secretaria de Estado da Segurança
Pública informa que, por se tratar de turistas estrangeiros, cabe à
Polícia Federal apurar a conduta dos paquistaneses durante a estadia
deles no Maranhão, iniciativa que foi executada pela instituição. A
secretaria ressalta, no entanto, que “não há indícios ou atitudes de que
a presença dos estrangeiros tenha causado algum tipo de risco à
sociedade maranhense”.
Fonte: Portal Amazônia
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