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A trajetória de sucesso e decadência do Grupo João Santos

O industrial e economista João Santos, nascido em 26 de outubro de 1907, na cidade Vila Bela, no município de Serra Talhada teve suas fazendas invadias, em 1909. Sua família migrou para a Bahia.


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O poder em jogo: após à morte do patriarca João Santos (à dir.), o caçula, Fernando,
assumiu o controle da empresa.Parte da família, porém, contesta sua liderança
Em 1915 no seu primeiro emprego, João Santos teve seu dedo da mão mutilado.
João Santos compra ações de sua primeira usina, Sant’Ana de Aguiar, em Goiânia, mas depois vende sua cota.

Em 1937, Santos compra a Usina Santa Teresa, com 50% de participação. Seu sócio vende sua metade, então João Santos, em 1939 tem sua primeira usina independente.
Em 1951, cria a Fábrica de Cimento Nassau, fundando a Itapessoca Agro Industrial SA, na época a maior unidade do ramo instalada no Nordeste.
O Grupo Industrial João Santos é formado por empresas nos ramos da agropecuária, comunicação (rádio, jornal e televisão) e táxi aéreo, espalhadas em vários Estados brasileiros.

Decadência das Fábricas

O grupo João Santos, em 2006, demitiu na sua fábrica de papel, em Itapagé, no município de Coelho Neto, no Maranhão, mil funcionários.

Os funcionários revoltados invadiram suas fazendas na cidade de Coelho Neto, onde o Grupo possuem 80% de terras do município; passando necessidades, os invasores começam a abater seus gados para matarem a fome.

Em maio deste ano, os Trabalhadores Sem Terra-MST, invadiram a fazenda Brejinho e Lajeadinho, também, no município de Coelho Neto.

A imprensa divulgou a época que o grupo João Santos é conhecido por desenvolver na região práticas violentas de apropriação de terras, expulsando posseiros que há décadas estão vivendo no local.

O MST invadiu em São João do Paraíso a fazenda Lajeadinho, 255 famílias tomaram conta de suas terras. A área foi considerada improdutiva segundo vistoria do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O MST exige a desapropriação imediata da área.
Mas foi em Capanema que o Grupo conseguiu ascensão. Foi nos anos 60 que o grupo Nassau se estabeleceu. Governado pelos militares, não foi difícil concederem incentivos ao grupo para se estabelecerem por 40 anos.

Terra rica em calcário, Capanema fez a fábrica ser uma das mais importantes do grupo.
Em 1994 começou a deslanchar, e com a crescente receita provocada pela grande escala de produção de cimento tipo Portland, o grupo ocupou a segunda liderança no ranking mundial de produção, desbancando países como a França, Suíça.

Mas, hoje a fábrica de cimento Nassau começou a declinar. Mesmo com os incentivos longínquos concedidos pelos militares e estendidos pelo PSDB de Almir Gabriel e Simão Jante, a produção despencou.

A fábrica ganhou mais 10 anos de incentivos para ampliar seu parque industrial, em contra partida empregaria 100 funcionários, segundo ex-funcionários, mas o acordo não foi cumprido.

Em tempo algum o grupo João Santo empregou um único funcionário em troca de incentivos. Os governos estaduais e principalmente o municipal não teve a coragem de cobrar da diretoria da fábrica a contratação.

No auge da produção nos anos 60,70 e 80, a fábrica abrigava aproximadamente mil funcionários, hoje o número no RH – recursos humanos da indústria é o tesouro mais bem guardado. Tudo foi terceirizado para economia da industria.

Outro pecado dos poderes que “dizem” que constituem os pilares “desorganizado” de Capanema foram “todos” omissos.

A fábrica, aos olhos do ministério público exploram suas riquezas sem cobrarem uma política de reflorestamento.
O grupo João Santos não sabe o que fazer com as enormes crateras deixadas a céu aberto.
As reservas estão se findando e a fábrica vai virar uma sucata obsoleta muito em breve as margens da Pará/Maranhão.

As riquezas extraídas do município são retornadas a população com míseros mil sacos de cimento/mês.

A Avenida Jarbas Passarinho esta intransitável. Os buracos tomam conta de toda extensão da avenida.

Sai prefeito entra prefeito e não se acha uma solução plausível para reverter esse quadro caótico em que se encontra a beira do precipício o caus social em Capanema.

O que os novos prefeitáveis tem como meta de governo para cobrar da Cibrasa, antes que feche suas portas, o que ela tirou e vem retirando do município, antes que se finde a única riqueza de Capanema?

Fonte: Agências e jornalismopolitico.blogspot.com

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