Após anos do decaimento na produção de álcool e açúcar pelas empresas do Grupo João Santos, o início do ano de 2022 foi marcado por muita expectativa por parte da população coelhonetense, que enxergou na possível retomada da empresa um meio de recuperação da economia local, a qual se encontra abalada desde o fechamento das principais empresas do grupo.
Com a promessa de promover uma safra experimental, a fim de retomar e redescobrir a capacidade de produção da usina coelhonetense, a empresa Itajubara reabriu as portas para a contratação de mão-de-obra, provocando filas de trabalhadores que se frustraram na procura de uma oportunidade de emprego.
No entanto, com a realização do cálculo de Tonelada de Cana por Hectare, o resultado foi bastante desanimador. A meta que seria chegar a um volume de 120 mil toneladas, na realidade não chegou a ultrapassar a faixa de 70 mil, segundo informações de funcionários que preferiram não se identificar.
Efeito cascata
A crise no Grupo João Santos que passou pelo processo de falência, o empresário José Santos anunciou a paralisação das atividades na companhia e a demissão de boa parte do quadro de funcionários, alegando que os problemas financeiros eram fruto da disputa familiar entre ele e seus irmãos.
O fechamento da usina vem causando estrago no emprego e na atividade econômica da cidade Coelho Neto. Histórica na cidade, com atividades iniciadas décadas atrás, a Usina Itajubara foi responsável pela empregabilidade de gerações. Com o início da crise e o fechamento da empresa, funcionários que tinham entre 40 e 50 anos perderam seus postos de trabalho e também a expectativa de novas contratações.
Válvula de escape
A saída para conseguir manter seus campos ativos, e manter a empresa Itajubara S/A viva, tem sido a venda de toda produção para usinas próximas como a da cidade de União no Piauí. Falamos com Gerente Agrícola da Comvap, Eduardo Meneses, onde ele diz que a previsão era de que a Itajubara usinasse sua própria cana este ano. "Não tínhamos contrato para a compra da cana de Coelho Neto, a Itajubara estava se preparando para moer. Mas o gerente da empresa já nos informou que venderiam novamente a safra".
O portal da cidade CN, tentou falar com o gerente da Itajubara Sr. Genival, mas não teve retorno.
A safra para o corte de cana iniciou em julho e vai até dezembro, mas sem previsões de retomada, a usina Itajubara S/A continuará improdutiva e com seu monopólio de terras que impede perspectivas de investimentos no setor de indústria na cidade de Coelho Neto e região.
Fonte: Portal da Cidade Coelho Neto
o jeito é viajar para trabalhar no pendão de milho em outras regiões
ResponderExcluirEr muito triste com ogoverno do estado num faz nada pela popula uma empesa ogoverno deveria tomar vergonha ecopra etoca os empregos
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