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EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E DESENVOLVIMENTO


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Entre os muitos direitos negados por décadas a milhares de jovens maranhenses figura o acesso à educação profissional e tecnológica. Somente em uma fase recente, com a valiosa expansão do Instituto Federal (IFMA), os jovens maranhenses puderam ter esse direito mais respeitado. Em reconhecimento a esse grande trabalho em favor do Maranhão, faço questão de começar esse artigo com a minha homenagem à comunidade acadêmica do IFMA, bem representada pelo Reitor Roberto Brandao.
Contudo, nosso Estado, com grande extensão territorial, não pode ser coberto apenas por uma rede federal de educação profissional. Sempre me impressionei com a omissão do Governo do Estado em atuar no setor, e daí sempre pensei em poder cuidar do assunto. Esse desejo foi ainda mais reforçado com as lágrimas de uma jovem moradora da Cidade Olímpica, que me transmitiu a enorme frustração familiar por ela não ter conseguido uma das cobiçadas vagas do IFMA. Ao mesmo tempo, por onde passei na campanha eleitoral, via o imenso orgulho de pais e mães quando me diziam que seus filhos estavam estudando no IFMA.
Deus permitiu que o povo maranhense me encarregasse da honrosa missão de governar o nosso Estado, por 4 anos. Em meio ao caos que herdamos do tenebroso passado oligárquico, precisamos estabelecer prioridades para melhorar a vida do povo. E assim resolvemos criar uma rede estadual de educação profissional e tecnológica, adotando o nome IEMA, sugerido pelos companheiros do PPS. O início da concretização desse sonho será amanhã, quando estarei na cidade de Estreito, para receber o primeiro terreno onde será construído o IEMA daquela cidade.
Depois de anos de abandono, o Maranhão acabou ficando na lanterna do acesso ao Ensino Superior e Profissionalizante, apesar do aumento na oferta de vagas para formação universitária no país. Apenas 5% da população com mais de 25 anos possui grau superior – metade da média nacional, que é de 11%, segundo dados do Censo. A falta de oportunidade de formação profissional incide em um dado alarmante, divulgado no início do mês pelo IBGE, que mostrou que o trabalhador maranhense possui a menor renda média do país, R$ 921. A título comparativo, os trabalhadores dos estados vizinhos Piauí e Ceará possuem renda mensal de R$ 1.122 e R$ 1.137, respectivamente.
A criação do IEMA, nos moldes do IFMA, é um dos projetos prioritários para nosso desenvolvimento nos próximos quatro anos, porque entendemos que a qualificação e a formação para o mercado de trabalho interferem positivamente na melhoria da vida da nossa população. Com acesso à educação profissional e tecnológica, jovens e adultos do Maranhão poderão criar seus próprios empreendimentos ou pleitear espaço no mercado de trabalho mais capacitados e mais competitivos.
Abrangendo todas as regiões do Estado, distribuímos a construção dos novos prédios que serão o espaço para estudos e vivência dos jovens em 23 municípios do Maranhão. Em cinco deles, reformaremos ou concluiremos obras para que já em 2016 possamos dar início às aulas dos novos cursos. Em São Luís, por exemplo, reformaremos o prédio do antigo Colégio Marista no Centro – que atenderá a tal finalidade. São José de Ribamar, Pindaré Mirim, Bacabeira e Axixá também possuem prédios que precisam passar por adaptações até o início de 2016, quando começarão as aulas. O IEMA também estará presente, até 2017, em Coroatá, Chapadinha, Bacabal, Santa Luzia, Balsas, Carutapera, Coelho Neto, Colinas, Cururupu, Dom Pedro, Imperatriz, Matões, Paço do Lumiar, Presidente Dutra, Santa Helena, São Vicente Ferrer, Tutóia e Vitória do Mearim, além de Estreito, cujas obras lançaremos amanhã junto com a população.
Cada um dos IEMAs terá entre 10 e 12 salas de aula, contando também com 8 laboratórios, biblioteca, auditório, refeitório, ginásio poliesportivo e área de vivência. Toda essa estrutura vai estar disponível nos fins de semana para as comunidades, que vão se beneficiar de um equipamento público de qualidade.
Esse é mais um exemplo do Maranhão que vai dar certo, sem olhar para o passado. Afinal, chega de ser estátua de sal, destino da mulher de Ló e de todas as viúvas dos privilégios de casta – que já não existem.
Artigo do governador Flávio Dino publicado no Jornal Pequeno deste domingo, 17 de maio de 2015.

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