Uma mulher foi presa suspeita de permitir que o marido estuprasse repetidas vezes as duas filhas dela, de 19 e 17 anos. As vítimas ficaram grávidas e foram obrigadas pelo padrasto a abortar, o que também teria acontecido com o aval da mãe. O caso chocante aconteceu no interior de Roraima. As informações são do G1.
A prisão preventiva aconteceu na segunda-feira (04/02) e as informações do caso foram divulgadas pela Polícia Civil nessa terça (05/02). O marido está foragido. A identidade dele e da mãe são mantidas em sigilo para preservar as vítimas.
Em depoimento à Polícia Civil, as irmãs relataram todo o sofrimento ao qual eram submetidas, afirmando que os abusos eram diários e violentos.
A jovem de 19 anos contou que era abusada desde os 11 anos, que engravidou três vezes e o padrasto lhe dava remédios e chás abortivos.
Ela disse também que que muitas vezes se submetia aos abusos para proteger sua irmã de 17 anos, pois a adolescente também era forçada a manter relações sexuais com o padrasto. A garota também engravidou e abortou da mesma forma que a irmã.
“O acusado chegou ao ponto de mandar que a mãe das vítimas saísse do quarto, para manter relações sexuais com suas filhas”, relatou o delegado Fernando da Cruz, responsável pelas investigações do caso.
Por conta dos abusos, as irmãs fugiram juntas para a capital Boa Vista, foram localizadas e encaminhadas à Delegacia de Defesa da Mulher (Deam), onde são acompanhadas e recebem atendimento especializado.
O caso começou a ser investigado pela delegacia de São João da Baliza no começo deste ano após a Polícia Militar receber a denúncia de que as garotas eram, há anos, estupradas pelo padrasto, e que tudo ocorria com o consentimento da mãe.
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