Cresce a expectativa em torno do anúncio oficial da portaria interministerial que determinará o reajuste do piso nacional do magistério para 2016. O percentual é o principal índice de recomposição dos salários de professores das redes municipais e estaduais no Brasil.
Dirigentes sindicais aguardam a confirmação do Ministério da Educação de um reajuste em torno de 11% para 2016. O valor foi adiantando pelo ministro Aloizio Mercadantes em reunião com dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), da qual o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA), Júlio Pinheiro, também participou.
No encontro realizado em dezembro, Aloizio socializou a gritaria de prefeitos e governadores contra o reajuste dos salários dos professores, por outro lado o ministro revelou aos sindicalistas a intenção do governo em manter a regra atual de reajuste, que do valor em torno de 11%.
“Esse ano vai ser maior a dificuldade em função da crise econômica que atinge o Brasil. Sendo assim, é preciso construir uma agenda de mobilizações para não pagarmos a conta da crise”, afirma Júlio Pinheiro sobre os argumentos dos gestores que não querem cumprir o reajuste.
Na rede estadual, graças ao Estatuto do Educador, fruto da luta do SINPROESEMMA, o valor de recomposição da categoria está atrelado ao anúncio do MEC.
Mesmo sem a portaria, o presidente do SINPROESEMMA já solicitou a abertura das negociações com o governo do estado para tratar do reajuste e de outras pautas da rede estadual.
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