por Diogo Antonio Rodriguez
Separando o joio do trigo
Há registros históricos de que, como todo grupo social, os illuminati da Baviera criaram códigos que os uniam e facilitavam a comunicação. Mas, desde que viraram uma "conspiração pop", outros símbolos lhes foram atribuídos, como supostas pistas para identificar membros anônimos. Confira abaixo quais ícones tem comprovação histórica e quais ainda são pura especulação
COMPROVADOS
Estava estampada no carpete da sala onde os minervais da Baviera se reuniam. Em cada lado apareciam as letras D e P, de "deo proximo" ("Deus está por perto", em latim). Na nota de dólar, a figura tem 13 níveis (supostamente, as 13 linhagens familiares, como você viu na página 21) e não está completa (indicando que a seita ainda não atingiu seus objetivos)
Sabedoria e alerta permanente. Era essencial para os bávaros: aparecia nos medalhões dos minervais e dos illuminati minor. A ave também é o símbolo do Bohemian Grove, um lendário sítio particular na Califórnia, onde supostamente rolam experimentos proibidos e onde Richard Nixon teria fechado um acordo com Ronald Reagan para lhe passar a presidência dos EUA
Para se tornar Regente, o candidato deveria entrar em uma sala onde havia um esqueleto, uma coroa e um cetro, e responder se aquele corpo era de um rei, de um nobre ou de um mendigo. O ritual servia para lembrá-lo de sua própria mortalidade. A sociedade secreta Skull & Bones (vide pág. 26) também usa o crânio como emblema. Na maçonaria, ele aparece no tapete no Maçom-Mestre
Weishaupt era fascinado pelo zoroastrismo, religião da Pérsia (hoje Irã) com várias referências a chamas e labaredas. Por isso, há muito vermelho na iconografia illuminati. Não por acaso, a Estátua da Liberdade, criada pelo maçom Frédéric Bartholdi, carrega uma tocha. Para os conspirólogos, ela representa o estabelecimento da Nova Ordem Mundial
ESPECULADOS
"O olho que tudo vê"
Queridinho da maçonaria: seria um lembrete de que o Grande Arquiteto do Universo observa tudo que fazemos. Está na nota de 1dólar, que traz a inscrição "1776", ano da independência dos EUA (e, coincidentemente, da fundação dos Illuminati da Baviera). Mas o grupo preferia usar outro ícone, parecido: um círculo com um ponto dentro
Borboleta monarca
Springmeier, o mesmo conspirólogo da teoria das 13 famílias, afirma que os "iluminados" têm um programa mundial de controle mental chamado Monarca. Ele é ativado por imagens desse tipo de borboleta ou de gatinhos, zebras, portas e até janelas. Segundo o pesquisador, mais de 2 milhões de norte-americanos já foram escravizados por esse sistema
Obelisco
Mais de 9 mil maçons estavam presentes na inauguração da versão em Washington D.C. (bem no cruzamento das linhas que ligam a Casa Branca e os três maiores monumentos políticos da cidade!) Esse tipo de obra também está em todos os grandes centros de poder do mundo - Nova York, Londres, Vaticano, São Paulo... Mas não há relatos de que tenha sido adotado por Weishaupt
666
Uma das teorias para a origem do grupo está ligada a Satanás. Por extensão, há quem afirme que esse número também é idolatrado entre os "iluminados". Oriundo do livro do Apocalipse, na Bíblia, ele já foi "identificado" como mensagem subliminar em filmes, videoclipes e até logotipos de empresas que apoiam a Nova Ordem
Pentagrama
Em 1791, o presidente dos EUA, George Washington, contratou o francês Pierre Charles L¿Enfant, um notório maçom, para fazer o projeto da capital do país, Washington D.C. No mapa da cidade dá para notar uma versão do pentagrama de cabeça para baixo. Isso reforçou a associação desse símbolo de proteção, também usado por satanistas, aos illuminati
CURIOSIDADE
Na maçonaria, o pentagrama é usado pela ordem feminina da Estrela do Leste
FONTES Livros Larousse Sociedades Secretas, diversos autores, e As Sociedades Secretas Mais Perversas da História, de Shelley Klein, revista SUPERINTERESSANTE e sites Illuminati Rex, Illuminati Symbols e Discovery
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