Na noite desta última quarta-feira (19), um jovem de 18 anos inconformado com o fim do relacionamento entrou na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e fez refém os alunos e a ex-namorada em posse de uma arma de fogo, na cidade Balsas a 800 km de São Luís.
Segundo informações do coronel Medeiros do 4º Batalhão da Polícia Militar, o rapaz identificado como Paulo Ricardo Lima invadiu a sala de aula em que a garota estava com o objetivo de matá-la.
A Polícia Militar foi acionada e tentou negociar com o rapaz a cerca de 3 horas.
De acordo com o coronel o rapaz se mostrava irredutível.
Em um momento de distração, os policiais conseguiram imobilizar o jovem, segurando no braço dele e tomando a arma de fogo.
A garota e os demais reféns foram liberados.
Na ação um Policial Militar saiu ferido, mas nada grave.
1 – no dia de ontem, 19/9, por volta das 19h20, um jovem adentrou no campus Balsas desta Universidade, dirigiu-se a uma sala de aula do curso de matemática e, sacando de arma de fogo, solicitou a saída do professor e dos alunos do recinto, ficando com sua ex-namorada, aluna do referido curso, sob ameaça;
2- imediatamente, a direção daquele campus acionou a Polícia Militar, que de pronto atendeu ao chamado e assumiu a condução do caso;
3- após o esvaziamento do Campus, a PM deu início às negociações com o jovem que mantinha a aluna como refém no interior da sala de aula;
4- por volta das 23h, a aluna foi liberada após o seu ex-namorado ser rendido pela polícia, sem uso de força ou medida extrema;
5- a atitude da direção do Campus foi a correta em acionar equipe especializada da PM para conduzir a situação e esta corporação agiu com zelo, inteligência e competência para solucionar o caso;
6 – ao final do sinistro, chegou ao conhecimento da UEMA que o jovem, há tempos, já ameaçava a aluna, sua ex namorada, a qual buscou, inclusive, assistência às autoridades competentes policiais;
7- o fato ocorrido foi imprevisível, sem precedentes na história institucional, e que o protocolo de emergência foi seguido com diligência e serenidade;
8- na hora do ocorrido, havia 2 vigilantes terceirizados prestando serviços ao campus, os quais agiram dentro do limite de suas atribuições e contribuíram com a resolução pacífica da questão;
9- repudia qualquer forma de violência, ameaça, tortura física ou psicológica, que atente contra a integridade da pessoa humana, sua vida e liberdade;
10 – a procuradoria jurídica da UEMA acompanhará de perto os desdobramentos do episódio na esfera policial.
São Luís, 20 de setembro de 2018.
A reitoria
Fonte: MA 10
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