REGISTRO DA "LUA DE SANGUE" QUE ACONTECEU EM 2018 (FOTO: WIKIMEDIA COMMONS) |
O início deste ano ficará logo marcado por um fenômeno astronômico raro: um eclipse lunar total que ocorre justamente quando a Lua está no ponto mais próximo da Terra. A superlua de sangue, como o evento é conhecido, vai acontecer na madrugada do dia 21 de janeiro.
Na América do Sul, a observação será possível de ser realizada a partir das 00h30, com o eclipse máximo ocorrendo por volta de 3:15: sua duração total será de cinco horas. Programe-se bem: a próxima vez que tal fenômeno deve se repetir será só em 2036.
Um eclipse lunar total ocorre quando a Lua passa pela parte mais profunda da sombra da Terra, conhecida como umbra. O satélite é então atingido pela luz do Sol, cujo reflexo se espalha pela atmosfera da Terra com tonalidades vermelhas. Entre os fatores que influenciam o fenômeno é a distância entre o planeta e a Lua.
No caso da superlua de sangue, o eclipse ocorrerá quando ela estiver no ponto mais próximo da Terra, em uma distância de cerca de 363 mil quilômetros. Dos 87 eclipses lunares totais que vão ocorrer neste século, somente 28 coincidirão com o perigeu. Ela pode ser observada a olho nu e a coloração exata vai depender muito da atmosfera da Terra no momento.
É importante escolher um bom local para acompanhar o fenômeno. Dê preferência à linha do horizonte sem poluição luminosa, e evite ficar em paisagens com muitos prédios e árvores grandes.
A Lua de Sangue pode ser observada a olho nu, sem necessidade de óculos escuros (apenas se você tiver os olhos muito sensíveis). Quem quiser pode usar um equipamento especial, como luneta ou binóculo.
Informações: Revista Galileu
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