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Brasiliense cria movimento "Eu não mereço ser estuprada" que já tem quase 45 mil adesões

Protesto no Facebook foi lançado após divulgação de pesquisa do Ipea


Do R7
Nana Queiroz foi a primeira a posta foto na internet como protesto contra a violência à mulherReprodução / Facebook
Moradora do DF, a jornalista Nana Queiroz é a criadora da campanha “Eu não mereço ser estuprada”, que já conta com mais de 44 mil adesões em um evento criado no Facebook. A manifestação foi criada na última quinta-feira (27), quando o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgou uma pesquisa que mostra que 65,1% dos brasileiros concordam, total ou parcialmente, que “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”.  
— Na primeira hora a gente cresceu cem convidados a cada cinco minutos. Isso foi aumentando até chegarmos a quase 250 mil convidados. Também fizemos um grupo no Face para que as propostas não morressem ali.  
Como forma de apoio ao protesto, milhares de mulheres e homens publicaram foto na rede social, com a frase que dá nome ao movimento, que ganhou apoio de celebridades e foi citado até pela presidente Dilma Rousseff.

— Eu não esperava nada menos da presidente enquanto mulher. Fico contente que ela tenha se sensibilizado à causa. Espero que o apoio dela se converta em ações concretas como o apoio por leis mais atuais, ou talvez até uma atualização da Lei Maria da Penha para também proteger mulheres contra crimes virtuais.   
Nana denuncia que, por ter idealizado o movimento, já sofreu centenas ameaças na internet de estupro e outras formas de agressão, além de mensagens de apologia ao estupro.  
— Denunciei na polícia no sábado e eles estão investigando, mas vão demorar em torno de seis meses para conseguir quebrar o sigilo e encontrar o perfil dos meus agressores. Se o Marco Civil da internet já estivesse valendo, seria muito mais fácil. Penso em outras mulheres que são ameaças e que moram em lugares onde não há delegacia da mulher. Se elas esperarem seis meses para que os ameaçadores sejam identificados, elas podem morrer ou ser estuprada.   
A jornalista diz ainda que desde que o movimento surgiu no Facebook ela tem recebido milhares de mensagens de mulheres que já foram estupradas. Segundo ela, os relatos confirmam as estatísticas de que a maioria dos estupros ocorre dentro da casa das vítimas, por pessoas conhecidas, como parentes.  
— O estupro não ocorre somente no beco escuro, mas também no quarto ao lado, incluindo os ataques sexuais sem penetração que também são estupros. E também os casos de abusos sexuais com mulheres dormindo ou bêbadas, 

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