O Grupo João Santos definiu um teto de 40 salários mínimos (R$ 42.360) mais o FGTS integral para pagamento das indenizações trabalhistas aos seus 22.895 ex-funcionários. Essa medida, aprovada na Recuperação Judicial (RJ) em novembro de 2024, atende 90% das demandas, abrangendo 20.592 empregados.
Entretanto, 1.359 ex-funcionários, que somam R$ 544 milhões em créditos trabalhistas, ficaram fora desse limite. Desses, um grupo reduzido de 115 pessoas concentra R$ 254 milhões, devido a ações trabalhistas não acompanhadas pela gestão anterior.
A RJ, conduzida pela nova administração desde 2022, priorizou o pagamento integral do FGTS e reduziu drasticamente os valores dos créditos. A liquidação dos débitos trabalhistas tem prazo de um ano. Para outros credores, os pagamentos terão deságios altos e parcelamentos de até 120 meses.
O grupo, que fechou 2023 com faturamento de R$ 1 bilhão, planeja desmobilizar patrimônio, incluindo terrenos valorizados no Maranhão e Pernambuco, para sustentar as operações e liquidar dívidas. Atualmente, foca no setor cimenteiro e prevê reativar mais fábricas até 2026.
Fonte: Fernando Castilho
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