O governo federal estuda lançar um plano de saúde popular com mensalidade de até R$ 100, voltado para atender brasileiros que não têm acesso a convênios médicos particulares. A proposta, que ainda está em fase de estudo, poderá beneficiar até 50 milhões de pessoas que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS).
O plano prevê consultas médicas em todas as especialidades assistenciais e exames básicos, como ultrassonografias, tomografias, ressonâncias e biópsias, com cobertura definida pelo rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A ideia é que o serviço seja prestado por instituições privadas, mas em parceria com o SUS, criando uma nova modalidade de acesso à saúde.
De acordo com informações divulgadas por fontes do governo, a medida está sendo tratada com prioridade pela equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Casa Civil já analisou a proposta, que pode ser uma das primeiras ações sob a gestão de Wadih Damous, indicado para a direção-geral da ANS e aguardando sabatina no Senado.
Além de facilitar o acesso da população aos serviços médicos, o plano popular pretende desafogar as filas do SUS, especialmente em áreas críticas como cardiologia, oncologia, oftalmologia e ortopedia.
A proposta ainda não foi oficialmente lançada, mas deve passar por consulta pública antes de ser implementada em caráter experimental por dois anos. A ANS, responsável por regulamentar os planos de saúde no Brasil, está à frente das tratativas e promete transparência no processo.
Caso seja aprovado, o plano de até R$ 100 poderá representar uma alternativa mais acessível do que os planos convencionais e uma resposta concreta à crescente demanda por atendimentos médicos de qualidade em todo o país.
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