A Prefeitura de Coelho Neto - MA, através da Secretaria de Saúde realizou, na manhã desta Sexta - Feira 16/04, um treinamento sobre Leishmanioses Visceral e Tegumentar, com os Agentes de Saúde da UBS - São Judas Tadeu, o treinamento foi ministrado pela Enfermeira Rita Barros e Enfermeira Layse .
O objetivo foi capacitar Agentes Comunitários de Saúde (ACS), em relação às ações de manejo ambiental, educação em saúde, vigilância do vetor, diagnóstico da LVC, envio de amostras biológicas, entre outros.
Enfermeira Rita Barros destacou que segundo Dados do Ministério da Saúde apontam que o Maranhão lidera o número de casos de leishmaniose visceral no país nos últimos três anos. Em 2017 foram registrados 789 casos; 703 em 2018; e 185 até o momento, em 2019.
A ACS Ana Lyne, disse o seguinte ao blog: “A realização de treinamentos é uma ferramenta essencial para obtermos informações e assim reforçarmos as estratégias de controle da doença, visando a redução da incidência da Leishmanioses em nosso municipio.
Leishmaniose Tegumentar |
Leishmaniose visceral, |
Há duas formas de leishmaniose: a tegumentar, ou cutânea, e a visceral. A tegumentar é uma doença infecciosa, não contagiosa, transmitida por diversas espécies de protozoários do gênero Leishmania, que acometem o homem e provocam úlceras na pele e nas mucosas das vias aéreas superiores.
Leishmaniose visceral, ou calazar, é uma doença transmitida pelo mosquito-palha ou birigui (Lutzomyia longipalpis) que, ao picar, introduz na circulação do hospedeiro o protozoário Leishmania chagasi. A doença não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.
Os principais sintomas da leishmaniose visceral são febre intermitente com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarreia, sangramentos na boca e nos intestinos. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações que podem pôr em risco à vida do paciente.
Participaram do treinamentos os ACS´s: Ana Lyne, Elisangela, Rosário, Kelly, Laurência, Kinha, Marinalva, Denilson, Zilberto, Edna, Rosinete e João Osório.
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